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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
A Região Serrana do Estado pede Socorro!!!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
ASSESSORIA JURÍDICA: A INVERSÃO DO ONUS DA PROVA NAS RELAÇÕES DE CONSUM...
sábado, 28 de agosto de 2010
Boa noite, Daniel. O que você achou do episódio em São COnrado semana passada? Como evitar que os bandidos mandem na cidade do Rio? Seremos refens pra sempre? Solange Cruz.
Olá Solange!
Achei simplesmente apavorante o episódio de violência que assistimos no sábado passado, dia 28 de agosto de 2010, na praia de São Conrado. Quando começamos a acreditar que nossa sociedade está segura, um acontecimento como este surge para nos assustar.
Para piorar um pouco mais o ocorrido, vemos nossa polícia novamente envolvida em uma suspeita de recebimento de propina, mediante a liberação da via para passagem dos traficantes. Manchete dos jornais de hoje, dia 28 de agosto.
O crescimento do tráfico vem ocorrendo durante décadas nas comunidades do Rio de Janeiro mediante a inércia do Estado, e acontecimentos como este é preço que pagamos.
Precisamos aprimorar a preparação dos nossos policiais, melhorar sua remuneração e criar um sistema digno de bonificação por serviço prestado a sociedade.
A ocupação de algumas comunidades pelas UPPs, Unidades de Polícia Pacificadora, tem mostrado bons resultados no controle da violência e da criminalidade. Todavia um sistema de rodízio do contingente policial nas UPPs deveria ser implantado, buscando evitar o estreitamento de relações entre policiais e criminosos.
Cabe ainda lembrar que a segurança no asfalto se torna ainda mais necessária com a ocupação dos morros, devendo ser redobrada.
O pior ainda está por vir! O episódio do último sábado nos mostrou que não será nada fácil a implantação de uma UPP na Rocinha, mas tenho certeza que conseguiremos.
Chega de dizer que os bandidos são mais fortes, são o “poder paralelo”. Nossa polícia, mesmo desprovida de muitos recursos, já provou que é capaz de enfrentar e vencer.
Apesar de todo ocorrido acredito que aos poucos o cerco está se fechando para a bandidagem, e que em alguns anos atingiremos uma condição de liberdade bastante distinta da de “reféns” que vivemos hoje.
Agradeço muito por sua participação com esta pergunta.
Bom final de semana!
Daniel Geraldi
Oi Daniel! Meu nome é Ângela Senges. Sou ambientalista e gostei do que vc disse sobre a B. de Guanabara. Mas minha pergutna eh outra. O que pode ser feito com relação à saúde, pra que o atendimento melhore em curto prazo? Vc acredita nas UPAs? Obrigada.
Olá Ângela.
Que bom que você, uma especialista em meio ambiente, gostou do meu comentário sobre a baía de Guanabara. Isto é sinal de que estou no rumo certo!
Com relação a saúde, não acredito que a realidade deste setor em nosso Estado combine com o termo “em curto prazo”.
No município do Rio de Janeiro faltam leitos, medicamentos, equipamentos e até profissionais! Em Dezembro de 2009, o Hospital Souza Aguiar parou algumas de suas atividades por falta de profissionais.
As UPA´s 24h são excelentes centros de triagem e primeiro socorros, mas uma vez realizado o atendimento do paciente para onde será o paciente encaminhado? Hospital Miguel Couto? Souza Aguiar? Cardoso Fontes? Lourenço Jorge?
Deste modo não adianta ter um bom primeiro atendimento se o paciente será direcionado para um local com os problemas acima citados.
A UPA não é a solução da saúde no Estado!
Quanto aos medicamentos e equipamentos somente investimento pesado e compromisso social de nossos políticos e administradores podem resolver.
A falta de profissionais na rede pública requer reajuste salarial e incentivo, como atualmente é exigido pelos residentes que estão em greve.
Quanto a super lotação e falta de leitos, certo é que precisamos de novos hospitais, mas acredito que a maior necessidade de leitos hospitalares esteja no interior do Rio.
Um sujeito sofre um acidente no município de Quissamã e é internado no Município do Rio de Janeiro, super lotando a rede hospitalar municipal. Cabe ainda lembrar que graças aos Royalties do Petróleo nosso interior goza de boa saúde financeira para providenciar tais recursos.
Portanto, a solução dos problemas da saúde no Estado não serão resolvidos ano que vem. Mas tenho certeza que com o empenho do Poder Executivo, em aplicar recursos em atos com uma real função social, e do Poder Legislativo, atuando como órgão fiscalizador, conseguiremos atingir um Sistema de Saúde digno para toda a sociedade até os jogos de 2016.
Cabendo ainda lembrar que saúde pública não é direito somente das pessoas com pouco recurso financeiro, mas sim de todos!
Agradeço novamente por sua atenção, conto com seu apoio nesta caminhada rumo a ALERJ.
Daniel Geraldi
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sistema de Abastecimento do Guandu – O Calcanhar de Aquiles do Rio de Janeiro
Esta é sem dúvida uma Estação de Tratamento fantástica, que atendendo a um padrão de qualidade internacional, controlado através de uma série de análises físico-químicas e bacteriológicas, atualmente produz até 43 mil litros de água tratada por segundo, após as ultimas ampliações por que passou.
O Sistema Guandu não se resume a Estação de Tratamento, conta com longos trechos em túneis e poderosas estações de bombeamento.
Nesta terça-feira, dia 1 de junho de 2010, a Estação foi fechada por um período de 24h para a realização de manutenção preventiva, sendo por este motivo suspenso o abastecimento de água, que irá demorar até 48h para ser restabelecido em determinadas áreas.
Tais paralisações para manutenção são normais, necessárias e, graças a Deus, estão sendo feitas de forma preventiva, raridade nas atitudes da administração pública do estado.
O grande problema que gira em torno da paralisação da estação de Tratamento do Guandu é que, conforme nota publicada no jornal “O Globo”, afetará o abastecimento de água em até 85% da Cidade do Rio de Janeiro e 70% da Baixada Fluminense.
Analisando esta notícia pouco mais a fundo, pode-se perceber a fragilidade da segunda maior cidade brasileira. Como dizem nossos colegas advogados, representa uma enorme fragilidade da Soberania de Estado, como se já não bastasse o episódio do apagão que afetou nove Estados brasileiros em 10 de novembro de 2009.
Deixando de lado a questão da energia e nos atendo ao problema de abastecimento de água, a região metropolitana do Grande Rio conta somente com o Sistema Guandu e com o Sistema de Ribeirão das Lajes, sistema este muitíssimo antigo e de pequena capacidade.
Atualmente não existem projetos para novas captações de água, mas somente idéias para ampliação do Sistema Guandu, o que não solucionaria a questão da segurança, tendo em vista que a origem das águas seria a mesma.
A ocorrência de uma contaminação das águas, um pequeno problema mecânico de bombeamento, ou até um problema nos velhos túneis que há muito tempo não são revisados, levaria certamente a paralisação não prevista do fornecimento de água, o que não pode ser admitido em uma sociedade evoluída e rica em potencial hídrico.
Agora, imagine o fiasco que seria uma ocorrência destas durante os jogos Olímpicos!
A saída seria projetar novos sistemas de captação na Bacia do Paraíba, único manancial com capacidade para abastecer a região do Grande Rio, diversificando os pontos de origem das águas, trazendo maior sustentabilidade ao Estado do Rio de Janeiro em caso de uma emergência, ou até mesmo uma simples pane.
Grandes obras serão necessárias neste setor, assim como em muitas áreas do Estado, mas certamente os cerca de R$14 bilhões que receberemos para realizar os jogos mundiais deverão servir como incentivo. Afinal...
O Estado do Rio Merece Mais.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O Metrô Chegou na Barra da Tijuca. Viva a Linha 4!
quinta-feira, 22 de abril de 2010
ESTRADA VELHA (BASTANTE VELHA) DE JACAREPAGUÁ
O bairro de Jacarepaguá atualmente está passando por um crescimento fantástico, com aumento incrível no número de edifícios, acarretando também uma expansão comercial muito grande. Esta Estrada, além de ser uma das únicas vias de grande porte da região, é a responsável pela conexão de Jacarepaguá com a saída da Barra para Lagoa, e, se estivesse em boas condições, certamente ajudaria a reduzir o fluxo na Serra Grajaú – Jacarepaguá e na Av. Ayrton Senna.
Infelizmente a situação da Estrada Velha de Jacarepaguá é bastante crítica, logo em seus primeiros quilômetros encontramos o primeiro obstáculo. Devido ao seu intenso movimento de veículos pesados, como ônibus e caminhões, e sua camada de asfalto que há muito tempo não é renovada, a estrada começa a ceder.
Este quebra galho que a administração pública teima em realizar na verdade ajuda na proliferação de buracos pela cidade, uma vez que altera a superfície das ruas aumentando o atrito com os pneus, o que leva ao desgaste prematuro do asfalto, aumentando ainda o peso sobre o solo a cada camada que é aplicada, deixando-o frágil.
Para nossa surpresa, no dia em que estivemos no local, lá estava a prefeitura realizando a maldita prática.
Passando da comunidade do Rio das Pedras, onde o transito de pedestres é alucinante, alcançamos a Estrada do Itanhangá, local onde a situação da via nos relembra o descaso dos políticos com a nossa sociedade. Começando por um trecho de aproximadamente um quilometro sem acostamento, sem sinalização e até mesmo sem iluminação.
Pouco mais a frente podemos observar o desgaste do asfalto, que, além de não receber uma nova camada, há anos sofre com os freqüentes alagamentos na região.
Outro fato muito importante para deterioração desta estrada é a ocupação irregular do solo, havendo grande ocorrência de tubulações de água clandestinas. Muitas destas sob o asfalto da Estrada Velha de Jacarepaguá. Na foto abaixo é aparente o flagrante desta prática muito corriqueira na região.
Na altura da conhecida Comunidade Tijuquinha a situação fica realmente alarmante. O asfalto deu lugar a inúmeros buracos, cheios de água, tendo o motorista que redobrar a atenção para escolher em qual cair. Em função deste trecho estão ocorrendo engarrafamentos diários no local.
Assim como a Estrada Velha de Jacarepaguá, sabemos que inúmeras outras se encontram em estado elevado de degradação. A conservação das vias de rodagem urbanas é importante não só para evitar os danos materiais aos usuários, mas também para evitar acidentes, fazer o trânsito fluir nos grandes centros, encurtar distâncias e trazer segurança a população.
O Estado do Rio Merece Mais.